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Pesquisa da UFMT é reconhecida nos EUA

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Por: GI/UFMT

A pesquisa que demonstra o elevado número de acidentes de origem elétrica, como incêndios e choques elétricos que são preocupantes e estão aumentando sistematicamente, do grupo de pesquisa da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), figura entre as premiadas do Electrical Safety Workshop (ESW2024), que é o maior congresso mundial sobre segurança no uso da eletricidade, realizado nos Estados Unidos da América (EUA).

Do Campus de Cuiabá, o trabalho premiado foi “Análise das Mortes por Choque Elétrico e a correlação com o Índice de Desenvolvimento Humano no Brasil (título traduzido)”, do grupo de pesquisa do docente  Danilo de Souza, do Departamento de Engenharia Elétrica do Campus de Cuiabá foi premiado pelo segundo ano consecutivo.

A pesquisa apresentada no ESW2024 analisou dados dos últimos 10 anos de mortes por choque elétrico, demonstrando uma forte correlação entre o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e o número de acidentes. Como, por exemplo, o estado com o maior IDH do país é São Paulo, que tem aproximadamente 04  mortes por choque elétrico para 1 milhão de habitantes por ano. Já o Estado do Maranhão, que possui um dos menores IDHs do país, tem um número quase 05 vezes maior.

Danilo de Souza explica que a pobreza, também resulta no maior número de acidentes elétricos, devido à falta de qualidade das instalações elétricas e de conhecimento da população, e dos trabalhadores. “A pobreza é uma condição que provoca sofrimento e abrevia a vida das pessoas de várias formas, não sendo viável categorizá-la em tipos específicos, como frequentemente proposto. Portanto, este trabalho demonstrou a evidente relação entre a pobreza e a falta de segurança elétrica”.

Academia, comunidade e rede de apoio

A partir da análise de dados referentes aos 10 anos dos acidentes de origem elétrica com vítimas fatais, os pesquisadores construíram um programa de diretrizes contendo um conjunto de ações para a redução dos acidentes, em diferentes grupos da sociedade. Contendo iniciativas para o setor público, e  diferentes agentes do setor privado.

Segundo o professor, a pesquisa só foi possível graças ao forte envolvimento da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (ABRACOPEL), por meio do seu diretor de Assuntos Educacionais, Walter Aguiar. A Abracopel é uma entidade que completa 19 anos em 2024, e vem lutando pela mudança de cultura na segurança com eletricidade.

Também participaram da pesquisa os docentes Hédio Tatizawa, que lidera o Grupo de Desempenho e Segurança de Equipamentos e Materiais Elétricos (DESEME) da Universidade de São Paulo.

*Com informações da assessoria de imprensa

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